ABSTRACT
A pandemia do COVID-19 exigiu grande mobilização dos sistemas de saúde mundiais, principalmente devido a elevada taxa de transmissibilidade da doença e o estado de incerteza da global. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo comparar a estrutura dos países Brasil, Itália e Estados Unidos da América (EUA), as medidas tomadas frente à pandemia e os resultados obtidos entre o período de dezembro/2019 e agosto/2020 em cada país. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou uma Matriz Avaliativa, com as informações organizadas em Estrutura, Processo e Resultado, conforme a tríade de Donabedian. Foram comparadas características dos países como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); densidade demográfica; modelos de sistemas de saúde e de proteção social; algoritmo OxCGRT; indicadores relacionados a doenças; entre outras. Observou-se que os sistemas de saúde dos países do estudo necessitaram ser implementados e reorganizados para lidar com a pandemia. O IDH dos países não mostrou relação com a disseminação da doença, mas podem interferir na forma como os países se organizaram frente ao problema. Os países que adotaram medidas mais severas e coordenadas nacionalmente obtiveram melhores resultados no combate ao COVID-19, alcançando controle de casos em um menor intervalo de tempo. Os exames de rastreio, quando presentes, mostraram-se pedras angulares nas decisões dos governos frente à pandemia. Os resultados encontrados neste trabalho podem dar subsídios para outras comparações, com a utilização da mesma metodologia, que clarifica as diferentes realidades e elucida quais medidas governamentais tiveram maior efetividade frente a pandemia do COVID-19.
The COVID-19 pandemic required a great mobilization of the world's health systems, mainly due to the high rate of transmissibility of the disease and the state of uncertainty of the global one. Therefore, this study aimed to compare the structure of the Brazil, Italy, and the United States of America (USA), the measures taken to fight the pandemic, and the results obtained between the period of December/2019 and August/2020 in each country. This is a qualitative study, which used an Evaluation Matrix, with the information organized into Structure, Process, and Result, according to Donabedian's triad. Country characteristics such as the Human Development Index (HDI); demographic density; models of health and social protection systems; OxCGRT algorithm; and disease-related indicators; among others were compared. It was noted that the health systems of the study countries needed to be applied and reorganized to deal with the pandemic. The HDI of the countries did not demonstrate any relationship with the spread of the disease, but they may interfere in the way in which the countries organized themselves to face the problem. Countries that adopted more severe and nationally coordinated measures had better results in combating COVID-19, achieving control over the number of cases in a shorter time span. Screening tests, when present, proved to be cornerstones in governments' decisions in the face of the pandemic. The results found in this study can provide support for other comparisons, using the same methodology, which clarifies the different realities and elucidates which governmental measures were more effective in the face of the COVID-19 pandemic.
ABSTRACT
O estudo objetiva avaliar a relação dos níveis de vitamina D em gestantes com as principais complicações gestacionais. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, LILACS e BIREME, sendo selecionados artigos relevantes publicados de 2013 a 2018, usando os descritores: "vitamin D" AND "maternity" OR "pregnancy". Foram revisados 14 estudos observacionais incluindo casos-controles e coortes que investigaram a relação dos níveis de vitamina D maternos com pré-eclâmpsia, diabetes mellitus gestacional e prematuridade, sendo excluídos os estudos que utilizaram suplementação de vitamina D. Os dados foram extraídos por meio de uma tabulação com as seguintes informações: autor, ano da publicação, país do estudo, score obtido no downs and black, ano da coleta da amostra, tipo do estudo, número de participantes, método de obtenção da amostra de 25(OH)D, tempo da gestação na obtenção da amostra, complicação obstétrica, fatores de confusão ajustados e os principais desfechos. Foi obtido um total de 32.505 pacientes após a soma das amostras de todos os artigos analisados. O principal resultado encontrado, abrangendo as três comorbidades analisadas, relaciona níveis menores que 30 nmol/L de vitamina D como potencial fator de risco para pré-eclâmpsia, diabetes mellitus gestacional e prematuridade.(AU)
The study aims to assess the relationship between vitamin D levels in pregnant women and the main gestational complications. The research was carried out in the PubMed, LILACS and BIREME databases, with the selection of relevant articles published from 2013 to 2018, using the descriptors: "vitamin D" AND "maternity" OR "pregnancy". 14 observational studies were reviewed including control cases and cohorts that investigated the relationship between maternal vitamin D levels and pre-eclampsia, gestational diabetes mellitus and prematurity, and studies that used vitamin D supplementation were excluded. Data were extracted using a tabulation with the following information: author, year of publication, country of study, score obtained in downs and black, year of sample collection, type of study, number of participants, method of obtaining the sample of 25(OH)D, time of pregnancy in obtaining the sample, obstetric complication, adjusted confounding factors and the main outcomes. A total of 32,505 patients were obtained after adding the samples of all analyzed articles. The main result found, covering the three comorbidities analyzed, lists levels below 30 nmol/L of vitamin D as a potential risk factor for pre-eclampsia, gestational diabetes mellitus and prematurity.(AU)